sexta-feira, 30 de novembro de 2007

2004/2007...



4 anos se passaram...
Muitas coisas para recordar. Anos estes que nos roubaram a paz, mas que agora ela voltou a nos envolver.

Ficaram apenas estes olhos, a nos espreitar e que hoje nem damos conta de sua presença.

São "Os olhos d’estes, que me têm"...

domingo, 25 de novembro de 2007

CÉU em Salvador...



Deixarei um pouco de lado as "Indagações poéticas"...para dar espaço as "Indagações perenes"...

"Vou te contar
Os olhos já não podem ver..."

Foi ontem que a cantora Céu veio à Terra, a Terra "carente de cultura", onde alguns querem e pouquíssimos podem.
Céu, uma cantora paulista, emergente na MPB, conquistou uma fatia considerável do público alternativo baiano. Cheia de swing, com um "gingado baiano", deixou quem te apreciava em um estado de paz e liberdade, empolgando os ouvidos com o seu repertório excêntrico.
No entanto, Céu trouxe o inferno contigo...
Tantos queriam te assistir e não puderam, pois a estrutura cultural que abarca a nossa província não permitiu.
Tudo bem que não é todo dia que Céu pode vir à Terra, mas já que isto ocorreu deveria ser permitido para todos, sendo um evento gratuito em uma terra onde nínguém nasce e sim estréia...

Uma pena, ainda estamos muito longe de uma Terra repleta de alternativas culturais que envolva seu povo de forma igualitária... Paciência!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A Dança



Passos leves sobre o chão
Movimentos suaves dos braços, poesia?
Sensação de vôo talvez
Você a me olhar, a perceber uma alma
Saindo pelos poros

Meu olhar de encontro ao seu
Nosso amor se realizando ali
Sem precisar do seu corpo junto ao meu
Apenas o olhar...
Servindo como o enlace de nossas emoções

E o piano, o violino, o palco do antigo teatro
Testemunhas deste momento
Simplesmente único e sublime
Minutos de eternidade se estenderam ali
Entre saltos, rodopios, rondejamps

A dança, expressão da alma e pretexto para um encontro de amor

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Amante...




Estar com ele é a revelação do indecifrável... Uma simples sedução que me leva, me guia para a exaltação do meu EU. Minha alma se transmuta, revelando-se atroz e provocante além do normal. Trata-se de um forte transe que me cega, envolve, acariciando o meu querer.


Disso, saio de mim e me jogo nas profundezas de um mar desconhecido e ao mesmo tempo conhecido, mas que se renova perenemente.


É por ele, que eu me perco e deixo-me esquecer por uns breves minutos. E, quando o tempo se faz meu dono, arrancando-me desta conexão mais do que absoluta, me faço frágil, distante do meu universo, inverso, ao meu redor.


Uns minutos são poucos para o que sinto. Preciso mergulhar na eternidade com ele e me saciar por completo. Só assim e com os meus caprichos serei ilibada...


Outra vez.