sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Quando ela vem


Cai entre, e sobre nós...
Deixando-nos livres por meros compassos de tempo.
Mexe com nosso âmago.
Então, nos olhamos profundamente.
Ela e sua doçura alfinetádica, nos lembra que só por causa dela estamos entrelaçados achando que por um instante não há nada ao nosso redor.
Ela causa a sensação de paralisia temporal...Movimentando-se continuamente, nos envolvendo de alguma forma, provocando nossa libido, despertando os calores d’alma acalentados pela paixão.
Ainda nos mantêm presos e inseparáveis, daí achamos por um momento que até somos um... Triste ilusão de dois seres materialistas. Caso fóssemos almas apenas...quem sabe?
Entretanto, a paixão é forte, o suficiente para que nossos corpos molhados e encharcados de volúpia permanecessem presos como um nó.
Bocas, corações a mil, pele, almas... se despreendem, quando ela vai embora. Tudo volta a ser como antes.

Restaurando a prisão invisível.

3 comentários:

Anônimo disse...

nem sabemos ao certo o que é,apenas sentimos.

Laura . disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Laura . disse...

"não dá mais pra segurar...explode coração!"

rebuscada senhorita...

raiai.